Este blog segue estritamente o seu título, a essência do ser, o âmago, a verdade sem hipocrisia, sem ser bonito ou melhor, importa que seja voce com defeitos, leal aos pensamentos, buscar respostas, fazer questionamentos sobre verdade, mentira e sobre as convenções que nos empurram e empanturram. Podemos confiar num único julgamento, o nosso, portanto a razão se faz necessária.
terça-feira, junho 21, 2011
PONTA GROSSA
Ponta Grossa, de altos e baixos,
De prédios, sobrados e casas antigas,
Donde a história gravou sua memória
No escuro, pela cor dos letreiros, escondida.
Brigam por espaço, sol e sombra
Entre os novos modernos e brilhantes.
A história, a vida, os transeuntes.
Sonhada na poeira do passado
Sob os pés das tropas compassadas
Sob o peso da algarva, da faca, do lenço vermelho,
Da cuia de erva cevada, o mapa se desenhava.
Sobre o lombo dos cavalos, o charque a erva tostada
Sobre os ferros barulhentos, a soja, o café sumiam
Para trazer na volta à invernada, conforto, economia.
Debret, se sua arte alcançasse, hoje,
Aquele monte de ponta arredondada e vazio,
Certamente, suas mãos outras cores usasse.
De azul e branco, ruas e calçadas estreitas tingiria,
Fervilhadas, encolhidas sob o sol do meio dia.
Alargadas no vazio do silêncio, de cores sombrias.
Abaixo das calçadas e ruas, o mundo de Aqueronte,
Rios e arroios vivos, pequenos monstros adormecidos
Agitam, engolem do caminho, as pedras estonteantes.
Por ruídos, açoitam a mornidez dos Tempos das chuvas.
Despertam monstros mecânicos que em turnos
Crescem, dão movimento e vida aos dias soturnos.
Cores e sombras, dias e noites, frio e calor
Tingem, dos homens, o desconfiante coração,
Numa mistura que não tem talvez nem metade,
Ou se nega a falsa emoção ou se entrega em amizade.
Se antes, apenas passagem, invernada,
Galpões de erva, de grãos celeiros,
de animais currais, estância e potreiros,
Tempos depois, da pombinha, a escolha
O morro alto, interessado, o negro olha,
A cidade do futuro, diz o poeta,
Terra natal, das pessoas, santuário.
De prédios, sobrados e casas antigas,
Donde a história gravou sua memória
No escuro, pela cor dos letreiros, escondida.
Brigam por espaço, sol e sombra
Entre os novos modernos e brilhantes.
A história, a vida, os transeuntes.
Sonhada na poeira do passado
Sob os pés das tropas compassadas
Sob o peso da algarva, da faca, do lenço vermelho,
Da cuia de erva cevada, o mapa se desenhava.
Sobre o lombo dos cavalos, o charque a erva tostada
Sobre os ferros barulhentos, a soja, o café sumiam
Para trazer na volta à invernada, conforto, economia.
Debret, se sua arte alcançasse, hoje,
Aquele monte de ponta arredondada e vazio,
Certamente, suas mãos outras cores usasse.
De azul e branco, ruas e calçadas estreitas tingiria,
Fervilhadas, encolhidas sob o sol do meio dia.
Alargadas no vazio do silêncio, de cores sombrias.
Abaixo das calçadas e ruas, o mundo de Aqueronte,
Rios e arroios vivos, pequenos monstros adormecidos
Agitam, engolem do caminho, as pedras estonteantes.
Por ruídos, açoitam a mornidez dos Tempos das chuvas.
Despertam monstros mecânicos que em turnos
Crescem, dão movimento e vida aos dias soturnos.
Cores e sombras, dias e noites, frio e calor
Tingem, dos homens, o desconfiante coração,
Numa mistura que não tem talvez nem metade,
Ou se nega a falsa emoção ou se entrega em amizade.
Se antes, apenas passagem, invernada,
Galpões de erva, de grãos celeiros,
de animais currais, estância e potreiros,
Tempos depois, da pombinha, a escolha
O morro alto, interessado, o negro olha,
A cidade do futuro, diz o poeta,
Terra natal, das pessoas, santuário.
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